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A MULHER NA MAÇONARIA

A Maçonaria em toda sua história foi berço de líderes que lutaram pelo bem geral da humanidade e pelas reformas na estrutura da sociedade para promover as liberdades civis e políticas.

Muito antes da estruturação da maçonaria moderna, de acordo com vários documentos históricos, a mulher fez parte de nossas Lojas. Na formalização das Grandes Lojas, seguindo o padrão de exclusão dos direitos da mulher vigente na sociedade da época, o gênero feminino foi excluído de nossos trabalhos.

A regra sempre tem algumas exceções na história, e essa talvez tenha sido a pior exceção que a maçonaria fez. Como Instituição progressista na luta pelos direitos civis ela conseguiu corrigir esse erro antes em sua própria formação do que fora dela.

Maria Deraismes, jornalista e militante pelos direitos da mulher e da criança, foi iniciada em 14 de Janeiro de 1882, na Loja “Les Libres Penseurs”, em Peck - uma pequena cidade a oeste de Paris. Ela foi a primeira mulher maçom a fundar uma Grande Loja Mista, onze anos mais tarde, em 4 de abril de 1893, juntamente com Georges Martin, maçom de alta reputação, em um ato que simboliza a igualdade iniciática.

Desde então a Maçonaria Mista e Feminina se espalhou pela Europa e outras partes do mundo. Hoje em dia, não podemos ver mais a mulher com direitos menores do que os dos homens, mas àquela época, muito antes delas terem direito a trabalho, voto e igualdade social, a Maçonaria pioneiramente a aceitou como igual perante os homens.

É este o trabalho que todos os maçons têm pela frente: lutar pelo bem da humanidade, unindo homens e mulheres em fraternidade. Juntos poderemos fazer um mundo mais justo e perfeito.

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